Quintal RAÍZES: Rezadeiras de Alto Paraíso de Goiás – Ladainha e Bendito


Neste vídeo Dona Severiana, mais conhecida como “Dona Severa”, nossa matriarca das Rezadeiras da cidade, reza cantando a Ladainha de Nossa Senhora do Livramento e encerra com um Bendito, juntamente com sua Filha Divina, sua neta Glecia e sua sobrinha Edi (nesta sequência, da direita pra esquerda). 

Preces cantadas e respondidas como Benditos e Ladainhas, foram transmitidos por gerações, misturando Latim e Português, e ainda hoje são feitas especialmente durante festas de santos, mais comuns nas comunidades interioranas. A Ladainha é uma prece litúrgica estruturada em forma de curtas invocações a Deus, a Jesus Cristo, à Virgem Maria, aos Santos, que originalmente eram recitadas por um celebrante (normalmente um padre) que se alternam com as respostas dos congregantes (fiéis religiosos presentes no momento).  

Texto: Daniela Ribeiro

Oficina RAÍZES: Tom das Ervas – Raizeiro, ensina: Garrafada da Mulher

Tom das Ervas, nasceu em Itapuranga-Goiás, mas viajou muito por todo esse Brasilzão, adquirindo muito conhecimento sobre plantas medicinais e pousando em 1988 em Alto Paraíso de Goiás, onde se estabeleceu, constituiu família e vive até hoje. Começou ainda criança a busca pela medicina natural, quando observava seu pai fazendo remédios caseiros para tratar pessoas e animais, além de sua longa bagagem de vida, trocando saberes com Dona Flor, Seu Manoel Roxo (in memoriam) e outros raizeiros.

Texto: Daniela Ribeiro

Quintal RAÍZES: Patrícia Kamayurá (Goiânia-GO)

Patrícia Kamayurá é uma liderança indígena jovem. Com garra, se juntou a outras mulheres indígenas e quilombolas que vivem do artesanato que aprenderam com suas ancestrais, em busca de condições dignas de vida e, especialmente durante esta terrível Pandemia que assola o nosso país, precisam da colaboração de quem sentir de ajudar:

*Acessem o link da Vakinha para obterem mais informações: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/apoiem-as-artesas-indigenas-quilombolas-e-nao-indigenas

Texto: Daniela Ribeiro

Quintal RAÍZES: Nina – Benzedeira, Raizeira e Artesã (Cavalcante-GO)

Nina (Abadia) além de ser grande conhecedora de remédios caseiros, é Benzedeira e também já ajudou diversas mulheres em seus trabalhos de parto, inclusive “pegou seu neto”, que já está com 07 anos de idade e também fez o parto de sua irmã. Corajosa, já pariu sozinha.

Mulher forte e batalhadora, Nina também é Artesã e, é do artesanato feito com capins e sementes locais que tira a maior parte de seu sustento, mas devido à Pandemia da Covid-19, está impedida de vender seus produtos nas feiras, etc.

Ajude essa guerreira no sustento da sua família encomendando artesanatos pelo telefone: (62)99959-4827. Solicite fotos e veja o seu talento!

Texto: Daniela Ribeiro

Quintal RAÍZES: Paulo César, Raizeiro aprendiz (Teresina de Goiás – Vão de Almas)

Paulo César M. dos Santos é kalunga do Vão de Almas, mas atualmente reside em Teresina de Goiás, Chapada dos Veadeiros – Nordeste goiano. Também neto de “Dona Eva”, parteira, raizeira e benzedeira, que como seus descendentes, sabem o valor do Cerrado de pé. Com muita humildade e sabedoria, neste vídeo fala sobre a Sangra d’ água (Croton urucurana) e o Baru (Dipteryx alata).

Paulo César, assim como seu irmão Wellington, é condutor de visitantes na Chapada dos Veadeiros e se destaca entre muitos da sua idade pela vontade de aprender e compartilhar saberes sobre as plantas medicinais do Cerrado.

Texto: Daniela Ribeiro

Quintal RAÍZES: Wellington, Raizeiro aprendiz (Teresina de Goiás – Vão de Almas)

Wellington Moreira dos Santos é “neto de Dona Eva”, como ele mesmo gosta de dizer. Se destaca entre muitos da sua idade pela vontade de aprender e de ensinar conhecimentos muito importantes sobre o Cerrado, assim como pelo respeito e reverência aos mais velhos e mais sábios. Além de raizeiro aprendiz, Wellington toca e canta Sussa e é condutor de visitantes na Chapada dos Veadeiros. Neste vídeo, nos ensina sobre o Algodãozinho do Cerrado (Cochlospermum regium), um planta lindíssima, que também pode ser usada como ornamental e é extremamente medicinal.

Texto: Daniela Ribeiro

Quintal RAÍZES: Dona Elias – Raizeira e coletora de sementes nativas (Teresina-GO)

Alegria deveria ser o seu nome! Dona Elias é a alegria em pessoa, perto dela é impossível ficar desanimado. Pessoa sabida, muito entendida das plantas medicinais do Cerrado e por ele trabalha defesa da sua preservação.

Dona Elias ainda tem a sabedoria de lindas orações para bendizer a pessoa e afastar as ruindades, que só de você ouvir, já melhora na hora.

Garrafadas, chás, sussa, forró, rima e um farto sorriso são dons de nossa querida Dona Elias.

Texto: Daniela Ribeiro

Quintal RAÍZES: Seu Nicanor – Raizeiro e Benzedor (Cavalcante-GO)

Seu Nicanor é figura de respeito em Cavalcante de Goiás, muito procurado para benzer contra diversas mazelas.  Além de Raizeiro e Benzedor, também é Folião.

Nas edições do RAÍZES que esteve presente, durante o dia, benzeu sem parar, ensinou sobre plantas medicinais do Cerrado e, durante as noites culturais, manteve seu espírito alegre dançando forró até a festa acabar. 

Texto: Daniela Ribeiro

Quintal RAÍZES: Dona Noemia – Parteira e Vovózinha Apurinã (Aldeia Kamikuã, Boca do Acre-AM)

Noemia é uma parteira e vovozinha do povo Apurinã, indígenas do Sul da Amazônia que se autodenominam “Pupykary”. Detentora da língua e de outros saberes ancestrais da cultura do seu povo, sempre que a coisa aperta, ela é chamada para ajudar. Com o Pajé Jaime e o Cacique Francisco formam um trio forte para afastar os maus espíritos e tudo de ruim que ronda a aldeia ou algum membro dela.

Colabore com a SITOAKORE –  Organização de mulheres indígenas do Acre e Sul do Amazonas, DOANDO para:
CNPJ 07.536.473/0001-57Banco do BrasilAgência 5790-8Conta corrente: 54901-0

Texto: Daniela Ribeiro