Seu Nicanor é figura de respeito em Cavalcante de Goiás, muito procurado para benzer contra diversas mazelas. Além de Raizeiro e Benzedor, também é Folião.
Nas edições do RAÍZES que esteve presente, durante o dia, benzeu sem parar, ensinou sobre plantas medicinais do Cerrado e, durante as noites culturais, manteve seu espírito alegre dançando forró até a festa acabar.
Calisto além de Raizeiro é condutor de visitantes e produtor rural. Junto com sua esposa Fiota eles produzem muitas polpas de frutos do Cerrado, arroz de pilão, farinhas, óleos, etc. Encomende pelo telefone: (62) 99639-2372
Noemia é uma parteira e vovozinha do povo Apurinã, indígenas do Sul da Amazônia que se autodenominam “Pupykary”. Detentora da língua e de outros saberes ancestrais da cultura do seu povo, sempre que a coisa aperta, ela é chamada para ajudar. Com o Pajé Jaime e o Cacique Francisco formam um trio forte para afastar os maus espíritos e tudo de ruim que ronda a aldeia ou algum membro dela.
Colabore com a SITOAKORE – Organização de mulheres indígenas do Acre e Sul do Amazonas, DOANDO para: CNPJ 07.536.473/0001-57Banco do BrasilAgência 5790-8Conta corrente: 54901-0
Lúcia Corrêa, atriz, arte-educadora e contadora de histórias, utiliza a linguagem do Teatro de Bonecos para homenagear as raizeiras e seus saberes populares, enfatizando a necessidade de valorização e perpetuação destes conhecimentos. “O Despertar de Maricotinha” é uma história cheia de simbolismo, onde uma avó conta histórias para a neta, transportando-a para o universo mágico das plantas, através da musicalidade do Cordel.
*Esta história foi criada e encenada durante a quarentena da Covid-19, em 2.020, especialmente para edição web do “RAÍZES: 5º Grande Encontro de Raizeiros, Parteiras, Benzedeiras e Pajés na Chapada dos Veadeiros”.
Mãe a avó, Geovânia é Raizeira e Coletora de sementes nativas do Cerrado. Reside com sua família em Cavalcante/GO, mas tem orgulho de dizer que representa a Comunidade quilombola de São Domingos, onde nasceu e cresceu e ainda vai sempre pra lá. Filha de Dona Cecília, também Raizeira, tiram seu sustento especialmente das feirinhas e eventos onde expõem seus produtos do Cerrado: plantas medicinais, resinas, sementes, óleos, doces, etc.
Paraibano de nascença, há 30 anos seu Josué reside com sua família no Nordeste goiano, em Teresina de Goiás, Chapada dos Veadeiros. Artesão autônomo, também músico autodidata e raizeiro, há mais de 30 anos dedica sua vida à defesa e divulgação das riquezas naturais do Cerrado, através de seu artesanato, remédios caseiros e lindas canções.
Com o avanço acelerado da catarata e pterígio, desde o ano passado, encontra-se com grandes dificuldades de enxergar e por isto, impossibilitado de exercer seus ofícios e conseguir seu sustento dignamente, como sempre o fez. Ajude nosso querido Josué e sua querida Manu a arcarem com as despesas diárias neste momento tão difícil e a terminarem a reforma da sua humilde casinha. Conheça mais sobre esse grande mestre da cultura e fé popular. https://www.youtube.com/watch?v=95BgtDVnOpc
Toda ajuda é bem vinda, seja pela plataforma da Vakinha ou direto na conta dele:
PARA MELHORAR O DIA, OUÇA: Letra e voz dele (Josué Faustino de Souza), e o filho e filhas tocando, em algumas músicas, alguns amigos, mas as letras são todas dele (Banda Fruto do Cerrado) https://www.youtube.com/watch?v=1OAwBDZQy1Q
Letícia Yawanawá, como é mais conhecida pelos não indígenas, é militantes do movimento indígena há décadas e participa da SITOAKE – Organização das Mulheres Indígenas do Acre, Sul da Amazônia e Noroeste de Rondônia, da qual é Coordenadora Geral. Viaja para todo canto lutando pelos direitos dos povos indígenas, em defesa da sua cultura e preservação dos costumes dos povos. Realiza especialmente, um forte trabalho de resgate e preservação da alimentação tradicional indígena, assim como dos saberes e fazeres dos Pajés e Parteiras, fortalecendo o uso dos remédios da floresta.
Fortaleça a SITOAKERE – Organização de mulheres indígenas do Acre e Sul do Amazonas, assim você estará contribuindo com mais de 18 povos indígenas, DOANDO para: CNPJ 07.536.473/0001-57 Banco do Brasil Agência 5790-8 Conta corrente: 54901-0
Dona Maria Luiza nasceu na região do Gongomé, próximo a Cidade de Goiás, onde reside há décadas. Viúva há muitos anos, criou seus filhos e netos com muito amor e tudo o que o Cerrado pode oferecer.
Juntamente com outros parceiros, realiza o Encontro bianual “O GRITO E A RESISTÊNCIA NO CERRADO”, que serviu de grande inspiração para a criação do RAÍZES. https://youtu.be/Lx5EFXMqZX4
Discípula de Cristo e de Dom Tomás Balduíno, detentora de conhecimentos herdados pelo pai quando menina, há muitos anos ela circula de comunidade em comunidade compartilhando e trocando saberes tradicionais sobre plantas medicinais, argila, hortaliças selvagens (hoje chamadas de “PANCs”). Realiza um lindo trabalho como Coordenadora da Pastoral da Saúde da Diocese de Goiás, encorajando, ensinando novas técnicas, noções de higiene e cuidado para outr@s raizeir@s, empoderando mulheres e homens do campo a exercerem seus ofícios sagrados. Seu trabalho também é ligado à outras Pastorais como a da Terra e da Criança.
Se quiser encontrá-la, ou tomar um de seus xaropes gostosos, comer um doce de cajuzinho, tomar um licor de barú, chupar uma balinha de zedoária ou tomar uma tintura pra ficar calminh@, é só dar um pulo na Casa da Agricultura, atrás da Igreja Matriz da nossa charmosa cidade histórica também conhecida como “Goiás Velho”. Lá, não tem quem a não conheça, é “celebridade de respeito”.
Felisberta é Raizeira e Benzedeira de descendência, bastante conhecida e respeitada em Natividade-TO.
Em 1997 teve seu ofício reconhecido pela prefeitura, quando começou a exercer seus trabalhos com a Fitoterapia popular e aproveitamento de alimentos nas comunidades, contratada pelo município. Este trabalho durou décadas, mas infelizmente, na atual gestão não teve a mesma valorização.
Continua trabalhando, em sua casinha de adobe, com o resgate dos saberes tradicionais, das nossas raízes, tentando restabelecer relações outrora perdidas e a crença errônea e comodista de que “remédio de farmácia melhora mais rápido”.
Artesã, trançadeira e praticante da Sussa (dança de senzala), ama transmitir os seus saberes e também trocar conhecimentos. Como ela mesma diz, aos 61 anos ainda se sente “moleca”, gosta de sorrir, brincar, aprender e ensinar.
Como Benzedeira que é, tem a maior satisfação em ver as pessoas se sentirem melhor com suas orações e acredita que o dom é um “presente de Deus”.
Se diz feliz por perceber as pessoas “acordando” para o resgate dos conhecimentos ancestrais.